segunda-feira, 8 de julho de 2013

Forget Forever - 7° capítulo

"Ponha seus lábios perto dos meus, contanto que eles não se toquem. Fora de foco, olho no olho, até a gravidade é demais. E eu farei tudo que você disser, se você disser com suas mãos. E eu seria esperta para ir embora, mas você é como areia movediça. Essa ladeira é traiçoeira. Esse caminho é imprudente. E eu gosto disso." - Treacherous, Taylor Swift


Justin POV

- Eu realmente não gosto de você.
- Essa não é uma explicação muito lógica para você estar no meu carro indo para uma praia comigo.
- Só porque estou aqui não significa que eu goste de você.
- Então costuma andar com quem não gosta?
- Conhecer o inimigo é bom.
- Eu sou seu inimigo?
- Não exatamente.
Eu ri sem humor.
- Você realmente não gostaria de me ter como inimigo.
- Tudo isso porque você é um gangster?
Eu parei o carro abruptamente.
- O que você disse?
Ela se encolheu.
- Eu sei, Justin.
- Como?
- Acha que eu tenho cara de idiota? Eu vi você brigando com um cara pela varanda, eu vi o que você disse para ele. E aquela casa, cheia de homens, você com armas nas mãos... E as ameaças que você faz... Eu não sou estúpida a ponto de não conseguir concluir que você é um criminoso.
Eu apertei os dedos contra as têmporas, fechando os olhos para tentar me acalmar.
- Apenas me dê um motivo para não te matar agora.
- Você está falando sério? - Eu senti ela estremecer.
- Mas é claro que eu estou, porra! Você não pode saber disso! Ninguém pode saber. Você deveria cuidar da merda da sua vida.
- Você não fez nenhum esforço para esconder isso de mim. Eu não sou burra. Você sabia que eu ia descobrir.
- Se você não tivesse ido no caralho da minha casa, não teria me visto com uma arma na mão. Se você não estivesse espiando a vida alheia pela porra da sua varanda, não teria escutado o que eu disse para o desgraçado do Bugg. Se você não estivesse tão perto de mim, não teria que ouvir a droga das minhas ameaças. Resumindo, SE VOCÊ ESTIVESSE CUIDANDO DO PRÓPRIO NARIZ, NÃO SABERIA O QUE EU SOU OU DEIXO DE SER?
- Por que você está tão irritado? Se fosse mais cuidadoso, eu não saberia de nada. Eu não estava espiando da minha varanda, eu estava apenas olhando o céu e então você apareceu gritando como um louco e eu não podia me fingir de surda. Ou agora não posso mais ficar na minha própria varanda porque meu vizinho é um gangster?
- Barbara - eu disse finalmente abrindo os olhos e a encarando. Ela arregalou os olhos.
- O quê?
- Prometa-me que não vai contar nada sobre o que sabe.
- Por quê?
- PROMETA-ME.
Ela franziu os lábios.
- A única pessoa que me interessa saber disso é a Pattie, e ela já sabe, então eu prometo.
- Barbara. Você não entende. Não é uma simples promessa. Você tem que prometer e cumprir, está me ouvindo? Você não pode contar para absolutamente ninguém. Nem para suas amigas. Nem para seus animais de estimação. Nem para o seu travesseiro. Entendeu?
- Eu não vou contar.
- Bom assim.
- E nós vamos ou não vamos para a praia?
- Ah. - Eu uni as sobrancelhas. - Claro, eu tinha me esquecido. - Dei partida no carro novamente.
Ela balançou os fios lisos de seu cabelo com impaciência.
- Você é tão bipolar.
- Por quê?
- Porque você é. E eu não sou rápida o suficiente para acompanhar suas mudanças constantes de humor.
- Sinto muito, então. E se você ainda quiser passar o dia com o mestre dos surtos bipolares, chegamos.
Ela saiu do carro. Eu sabia que ela estava acostumada que abrissem a porta do carro para ela, e pelo jeito ela sabia que eu não faria isso. Menina esperta.
Eu saí do carro, observando o mar enorme a minha frente. Eu gostava daquela praia por algum motivo desconhecido.
- É essa? - Barbara perguntou.
- É.
- Mas não tem ninguém.
- Essa é a intenção. - Eu me virei para ela e sorri maliciosamente.
- Idiota. - Ela revirou os olhos.
Me abaixando, eu desamarrei o cadarço do tênis e o tirei. Fiz o mesmo com o outro e segurei o par com uma mão, então entrando na areia. Quando estava perto do mar, me sentei e virei para trás. Barbara olhava seus sapatos, que eram de salto por sinal, provavelmente decidindo se os tiraria ou não. Por fim, com um suspiro, ela fez o mesmo que eu e andou até mim, sentando-se ao meu lado.
- Demorou muito para decidir se estragaria ou não seus belos sapatos, boneca? - provoquei.
- Eu não queria pisar na areia descalça mas também não queria estragar minha sandália. Você não tem noção de como foi uma decisão difícil.
- Imagino. - Eu ri, jogando um galho no mar.
O silêncio predominou por alguns segundos. Eu não me incomodei, porém Barbara estava inquieta, como se estivesse desconfortável com algo.
- Justin? - ela disse antes que eu pudesse perguntar o motivo de sua inquietação. Não que eu fosse.
- Hã?
- O que te leva a ser assim?
- Assim como?
- Um gangster.
Eu ri sem nenhum humor novamente. 
- O que te leva a ser quem você é? O que te faz preferir o doce do que o salgado? O que te faz gostar da cor preta e odiar a cor verde? O que te faz odiar aquela pessoa que você não consegue achar motivos para detestar tanto, mas mesmo assim detesta? A sua essência. O que eu sou, nasceu comigo.. É claro que eu poderia ter escolhido outro caminho, mas eu gosto deste. Gosto de ter escolhido isso. Porque eu simplesmente sou assim. Eu gosto de ver o terror. Eu gosto de... Como posso te explicar isso? - Eu me questionei, olhando em volta de mim. Peguei um galho com uma ponta afiada, aproximando-o de meu braço, me perguntando se seria o suficiente para romper a pele. Logo, eu estava perfurando o braço.
- O que você está... - Barbara começou a perguntar, chocada.
- Shiii... - eu a repreendi. Só voltei a falar quando o sangue estava aparecendo. - Olhe isso. Está vendo o sangue escorrendo? Eu tenho prazer em ver isso. Eu gosto. Mas só quando é o sangue de alguém que eu odeio.
Eu esperei uma resposta, mas nada foi dito. Barbara me encarava com uma espécie de pavor no rosto.
- Eu não queria assustar você...
- Você é cruel - ela cuspiu as palavras para mim. - Você é doente!
- É o que você acha?
- Você é pior do que qualquer pessoa que eu tenha conhecido na vida. Você gosta de matar. Você é um monstro!
De algum modo, aquelas palavras me afetaram. Eu nunca tinha pensado em mim mesmo como um monstro. Era a primeira vez que eu fazia essa analogia.
- Eu não disse que gosto de matar.
- Você gosta de sangue. Escorrendo. Isso dá em matar para mim. Ou machucar. Você gosta de machucar os outros, não é? Ou é algum tipo de vampiro?
Eu ri.
- Não, eu não sou algum tipo de vampiro. Você me perguntou o que me leva a ser assim. Eu te disse a verdade. Só isso.
Ela engoliu em seco.
- Está com medo? - eu questionei.
- Sim.
- Pensei que não tivesse medo de mim. - Eu ri.
- E não tinha. Antes de saber o quão louco você é!
Eu ri de novo, mas não respondi. Depois de uns segundos de silêncio, ela perguntou:
- E você gostaria de ver o meu sangue escorrendo?
- No dia em que te conheci, sim. Mas, hoje, para falar a verdade, não. Para ser sincero, eu simplesmente detestaria isso.
Ela sorriu.
- Obrigada, eu acho.
- Não vai sair correndo de mim aos gritos, né?
- É uma possibilidade.
Eu ri. Peguei um maço de cigarros do bolso, tirando um de lá e pegando um isqueiro, acendendo-o e colocando entre os lábios.
- Como é a sensação de fumar?
- Ótima. Nunca provou?
- Já, mas eu estava bêbada, então nem conta.
- Você bêbada? Eu pagaria para ver isso.
- Por quê?
- Seria engraçado. Tipo, "te ver descer do salto" - fiz aspas com os dedos no ar -, pelo menos uma vez na vida.
- Eu não estou em cima do salto. Eu estou descalça.
- Você entendeu. - Eu revirei os olhos.
Ela riu. Eu me permiti prestar atenção no som de sua risada, e acabei concluindo que gostava. E não sabia porquê.
- O que está fazendo aqui? - ela perguntou de repente.
- Oi?
- Você sabe. Não devia estar roubando pessoa, assassinando alguém, ou vendendo drogas?
Eu ri.
- Eu não faço isso o tempo todo.
- E o que você faz quando não está sendo um monstro?
- Aguento pessoas chatas me fazendo perguntas chatas.
Ela abriu a boca, claramente querendo mostrar que estava ofendida.
- É brincadeira. - Eu ri de novo. - Você não é tão chata assim.
- Eu sou fabulosa. Você devia agradecer por ter a chance de conversar comigo.
- E humilde também.
- É uma das minhas milhões de qualidades.
Eu balancei a cabeça, rindo e olhando o mar.
- Aquele é seu namorado? - eu perguntei sem pensar. Quando vi, as palavras já tinham saído de minha boca.
- Aquele quem? - Ela olhou em volta.
- Um cara com quem eu vi você um dia.
- Ah. O Will? Sim, ele é. - Ela sorriu, olhando o mar.
- Faz quanto tempo?
- Hmmm. Dois anos.
- Nossa, isso é muito.
- Nunca namorou por bastante tempo?
Eu ri.
- Sexo na veia, namoro na cadeia.
Ela gargalhou.
- Eu devia ter imaginado.
- Eu não namoro. Isso é perca de tempo. E eu não aguentaria ficar com uma mulher só por muito tempo.
- Que horror!
- É a verdade.
Ela revirou os olhos. Depois de um tempo em silêncio, eu disse:
- Ele tem cara de gay.
- Ele quem?
- Seu namorado.
- Ah, isso eu posso te garantir que ele não é. - Ela molhou os lábios.
- Eca, não faça essas insinuações perto de mim.
- Por quê?
Eu me virei e peguei o rosto dela em mãos, apertando seu maxilar com uma delicadeza que eu nunca tinha tido antes. Ela arregalou os olhos conforme meu rosto foi ficando mais perto do dela.
- Porque eu realmente gosto de você.


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Alguns séculos depois, aqui estou eu de novo. Não vou pedir desculpas nem dizer meus motivos para não ter postado por tanto tempo, isso é patético. Simplesmente falta de responsabilidade. Eu sei que tem muitas pessoas aqui que realmente gostam dessa fic, e que meus dias para postar parecem anos. Não quero que vocês abandonem aqui por terem cansado de esperar... Eu sinto muito. Não vou prometer mais, eu vou cumprir.
Bom, para mim, a história começa agora. Antes estava muito bleh pelo fato de eu ter que introduzir a história para vocês, mas agora as coisas vão começar a acontecer. Então, espero que gostem.

Peçam para eu divulgar a fanfic de vocês pelo ask, porque como são muitos pedidos nos comentários eles acabam se perdendo no meio dos outros e no ask é mais fácil de lembrar.
Quando der 40 comentários, eu posto de novo. Me digam o que acharam e o que acham que vai acontecer, pls <3.
Obrigada pelo apoio, vocês são incríveis!


quinta-feira, 20 de junho de 2013

Forget Forever - 6º capítulo - Pra Julia ♡

"E eu não posso evitar olhar, porque vejo a verdade em algum lugar nos seus olhos." - Mirrors, Justin Timberlake


Justin POV

- Você vai pedir desculpas para ela - disse Ryan, batendo o punho na mesa enquanto eu tomava café, me fazendo despertar de meus pensamentos.
- Oi?
- Você vai pedir desculpas para ela.
- Ela...?
- A Barbara.
- Quem?
- Porra, Bieber. A garota com quem você discutiu ontem, e quase bateu. Você não imagina o quanto foi estúpido com ela.
- Ela é estúpida. Estupidez gera estupidez.
- O que ela fez?
- Ontem?
- É.
- Ela não te falou? Ela veio me avisar que minha mãe está no hospital.
- Sim, ela me falou. Eu só queria ver se você ia mentir ou não. E, oh, ela está bem?
- Sim. Foi tudo minha culpa.
- Como assim?
- Ela ficou tão preocupada com meu sumiço que a pressão caiu e ela teve que ser internada.
- Uau. Sinto muito.
- Valeu.
- Mas voltando ao assunto... Cara, a garota te fez um favor.
- Você viu o jeito que ela chegou aqui? Ela disse que ia me matar.
- Ela só estava com raiva pela sua mãe.
- Ela me irrita.
- Creio que essa não é a primeira vez que você a vê.
- Não. Eu esbarrei nela na noite em que me mudei para a casa da minha mãe. A gente meio que discutiu porque eu mandei ela prestar atenção por onde anda.
- Peça desculpas.
- Não. Eu não vou pedir desculpas. Eu não sou assim. Nem você. O que acontece com você? Você já viu o que está me pedindo? É patético.
- Nã...
- Cale a boca. Apenas cale a boca. Eu estou cansado disso. Cansado dessa merda. Cansado de ficar aqui. Cansado de vocês. Eu quero a Megan. Quero sair. Quero foder. Não aguento mais. Deem um jeito nisso. Usem a merda do cérebro de vocês pelo menos uma vez na vida para achar aquele maldito.
- Bie...
- Eu já disse para calar a boca, porra! - Me virei furiosamente, saí da cozinha e subi para o meu quarto.
Enquanto meu peito subia e descia em pura raiva, eu peguei minha arma e coloquei na cintura. Desci as escadas novamente, e quando estava prestes a abrir a porta, ouvi a voz de Ryan.
- Quantas vezes eu já te pedi para fazer isso?
- Oi? - Eu me virei.
- Oi. Tudo bem?
- Babaca.
- É sério. Quantas vezes eu já te pedi para pedir desculpas à alguém?
- Nenhuma.
- E por que eu pediria agora?
- Porque a garota é bonita.
- Você acha ela bonita?
- Não tem como negar.
- E o quanto você acha ela bonita?
- Por que isso importa a você?
- Só estou testando o quanto você gosta dela. - Ele deu de ombros.
Soltei uma risada irônica.
- Eu? Gosto dela? Você bebeu, por acaso?
- Só um pouco.
- Então, certifique-se de estar são na próxima vez que vier falar comigo, porque eu não quero quebrar seu nariz. - Olhei ele pela última vez e saí da sala, balançando a cabeça, não acreditando no que tinha acabado de ouvir. Como se tivesse algum meio de eu gostar daquela vadia.
Peguei meu carro e dirigi até a casa da minha mãe, mas encostei ele quando reparei que a Barbara estava andando na rua, sozinha.
Sem pensar duas vezes, eu saí do carro e parei na frente dela. Seus belos olhos estavam cobertos por um óculos escuro, mas eu sabia que ela os estava revirando.
- O que você quer? - ela perguntou.
- Nada. A rua é pública.
- Ótimo, agora já posso ir. - Ela saiu da minha frente, andando como se me deixar ali parado fosse uma coisa normal.
- Ei! Espera! - Eu disse, pegando no braço dela.
- Você é apaixonado pelo meu braço ou? - Ela se virou para mim. - Me solta.
- Na verdade, eu não sou apaixonado por nada. E você parece que está de mal com o mundo.
- O que raios você quer?
- Hmmm. Só que dizer que - fiz uma pausa -, que sinto muito por ter te tratado tão mal ontem. - O que diabos eu estava dizendo?
Ela riu.
- O quê? Você está me pedindo desculpas?
- Porra garota, você deveria ficar grata e não debochar da minha cara.
- Por que eu ficaria grata?
- Porque eu sou a pessoa mais importante do mundo.
- Oh, sinto muito. Desculpe o transtorno, esqueci que o mundo gira em torno de você.
- Você é tão estúpida.
- Arrume outro apelido, esse já foi divulgado.
- Idiota!
- Esse é o seu. Agora eu já posso ir? - Ela começou a andar de novo. E, novamente, eu a puxei pelo braço, de modo que ela pudesse me olhar bem. Por algum motivo desconhecido, eu tirei seus óculos e encarei seus olhos.
- Olha, eu estou indo para a praia. Quer ir? - ofereci. Tipo, caralho, eu só podia estar ficando louco.
- Você tá louco? - ela ecoou meus pensamentos. - Por que eu iria à praia com você?
- Você quer ou não quer ir?
- Não.
- Tá com medo?
Ela riu de novo.
- Eu? Medo? De você? Não viaja.
- Então por que não quer ir?
- Por que eu odeio você?
- E por que você me odeia?
- Porque você é um idiota, chato, estúpido, vagabundo, babaca...
- Não prefere fazer uma lista e me entregar?
- Ah, pode ser. Só que ela só vai ficar pronta em 2020.
- Ótimo. Eu espero até lá. Enquanto isso, podemos ir à praia.
- Hey, acorda. Eu não vou à praia com você.
- Tudo isso é medo?
- Eu não tenho medo de você.
- Então vamos.
- Eu não preciso te provar nada.
- Não estou pedindo para que prove. Estou pedindo para que vá à praia comigo.
- Ugh. Por que tanto interesse?
- Não é interesse.
- Claro que é.
- Por que eu teria interesse?
- Por que você quer ficar na companhia da minha linda pessoa?
- E depois eu que me acho.
- Eu nunca disse que você se achava.
- Mas pensou.
- Você não pode saber.
- Quem sabe?
Ela parou de falar por um momento e ficou me encarando.
- Vai ou não vai? É sua última chance - propus.
- Chance - ela repetiu em tom de deboche. - Mas... Bom, quer saber? Eu vou. E não me pergunte porque estou fazendo isso.
- Eu não ia.
Ela apenas riu e balançou a cabeça.
Eu voltei ao meu carro e ela abriu a porta e entrou também, sentando-se de pernas cruzadas e, bom, eu não resisti em dar uma olhada. Afinal, que mal tem em dar uma olhada?
- É longe? - ela me perguntou.
- Sim, não, talvez.
- Valeu, ajudou muito.
- Eu sempre ajudo.
- Hahaha.
- Brincadeira. Não é tão longe. Mas não é tão perto.
- Ajudou de novo.
- Eu estou começando a me arrepender de ter me chamado.
- Eu sabia que ia me arrepender no exato momento em que aceitei vir com você.
- Eu sou tão ruim assim?
- Você é péssimo.
- Bom, eu não me importo.
Ela balançou a cabeça de novo, dessa vez com um sorriso menor nos lábios. Nós meio que conversamos durante o caminho, mas não foi nada importante. Quando estávamos quase perto da praia, ela colocou o braço para fora do carro e começou a fazer um gesto de ondas.
- O que você está fazendo? - Eu ri.
- É legal. Olha. - Ela repetiu o gesto várias e várias vezes.
- Você é doida.
- Um pouco.
- Muito.
- Por que eu estou fazendo isso?
- Ondas com o braço? Porque você é doida.
- Não. Porque eu estou indo com você.
- Porque você não tem noção do perigo.
- Hahaha, engraçado, Bieber.
- É o que dizem.
- Você se acha.
- Viu? Eu falei que você tinha pensado.
- Eu posso ter pensado só agora e não antes.
- É?
- Você percebeu que eu falei que posso e não que pensei?
- É, não, mas obrigada por avisar.
- Babaca.
- Garota, você realmente não tem noção do perigo.
- Eu gosto do perigo.
- Então, babe, você gosta de mim.


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Olhem, um capítulo em que o Justin não está tão ruim, aw (': eu sei que vocês estavam sentindo falta disso.
Não postei terça porque minha internet caiu e só voltou ontem, então ontem eu escrevi e li e reli várias vezes e fiquei tipo "isso não está bom", então eu tive que refazer. Sinto muito por fazer vocês esperarem, mas isso está acabando. Nessas férias, vai ser um capítulo atrás do outro, porque eu quero terminar logo essa fic e postar a outra. Aliás, mudei o nome da próxima, agora vai chamar This Love Saved Me, lol eu sou muito indecisa com nomes de fics.
Dedico esse capítulo pra Julia, que é uma leitora muito fofa que pediu esse capítulo como presente de aniversário e eu só consegui postar hoje, mil desculpas Julia! Eu realmente não postei antes porque não pude. Obrigada pelo carinho e parabéns 
Obrigada pelo apoio de todas vocês, vocês são incríveis e eu agradeço cada comentário maravilhoso que vocês deixam aqui. Me digam o que estão achando da fic, pls, eu sei que a maioria de vocês não está gostando mas estou tentando melhorar.
Ah, e votem no Justin no Mid Year Music Awards, cliquem aqui.
Comentem bastante, beijos e amo vocês 

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Forget Forever - 5º capítulo - Pra Camila

"Se há uma chave para o seu coração, ninguém a encontrou ainda." - Outlaw, Selena Gomez


Justin POV

- Que porra você disse?
- Que vou matar você! Seu estúpido!
- Garota, é mais fácil que eu te mate. - Eu dei um tapinha na arma para enfatizar. - E espero que você me dê um bom motivo para estar aqui antes que eu o faça.
- Fique com suas ameaças falsas para você. Sua mãe, Bieber! Ela está internada quase morrendo porque você sumiu e não deu notícias. Ela acha que você morreu!
- Minha mãe... O quê?
- Isso que você ouviu! Seu idiota!
- Cale a boca, vadia!
Afundei os dedos em meu cabelo. Minha mãe... Internada por minha culpa.
- Viado! Inútil! Nunca mais fale assim comigo! Engula sua própria língua antes de me chamar disso de novo!
Minha vontade era dar um tapa na cara dela. Mas, ao invés disso, respirei fundo e disse:
- John, leve-la lá para dentro e não a deixe sair antes que eu chegue. Mande o Lil trancar ela em algum canto e ficar observando-a. Entendeu?
- Sim, senhor.
Eu praticamente corri até a garagem, ignorando veemente os gritos da garota após minha saída.
Entrei no carro e girei a chave. Eu precisava ver minha mãe.

Barbara POV

Os braços do segurança se fecharam em volta de mim mais uma vez, fazendo-me protestar. Eu não queria entrar naquela casa e ficar trancada lá dentro. Não queria ter o tal Lil me observando. Eu estava com medo.
Mas em nenhum momento me arrependi de ter ido ali, porque meu ódio era muito maior do que o medo. Quando eu vi Pattie desmaiar, não resisti a fuçar a agenda dela e achar o endereço daquele vagabundo. Ir até ali não foi uma escolha. Eu tinha que fazer aquilo.
- Me solta! Me solta!
- Melhor ficar quieta, mocinha.
O segurança abriu a porta e me levou para dentro com certa dificuldade, pois eu me debatia em seus braços.
- Sr. Za? - ele disse, ofegante e tentando me parar.
- Sim? - um homem alto e moreno levantou de um sofá. Devia ser o Lil.
- O Sr. Bieber pediu para que cuidasse da garota enquanto ele não chega.
Cuidar. Bufei, revirando os olhos. Que maneira mais interessante de dizer a verdade.
- Quem é ela? - Lil perguntou com um toque de incredibilidade na voz.
- Eu não sei, senhor.
- Solte-a.
Ele me soltou imediatamente e voltou para fora, fechando a porta. 
Eu me abracei.
- Quem é você? - Lil me perguntou.
- Barbara - respondi. - "Amiga" da mãe dele.
Senti todos os olhares da sala em mim, e corei com isso.
- Hmmm. E o que faz aqui?
- Eu vim dar um recado.
Ele arqueou uma sobrancelha de um modo engraçado.
- E por quê o Bieber quer que eu "cuide de você"? 
- Porque ele é louco.
- Oh. Não fale isso na frente dele.
- Eu já falei coisas piores.
- Certo. Apenas sente-se.
Levei as mãos à cintura.
- Eu quero ir embora.
- Não dificulte as coisas... Se o Bieber pediu para você ficar, ele tem motivos e preciso manter você aqui.
Eu não ia vencer. Desisti, atravessando a sala e sentando-me numa poltrona. Lil voltou ao sofá onde estava sentado e pegou um controle de vídeo-game, continuando a jogar com um garoto morena que estava ao seu lado.
Suspirei e cruzei os braços.
Percebi que um dos garotos me observava. Ele não tirava os olhos de mim por um segundo, o que me deixou meio desconfortável.
- Você é muito gata - disse ele por fim.
- Valeu?
Ele concordou com a cabeça. Um assobio percorreu os lábios do outro garoto que estava jogando vídeo-game com Lil.
- Ryan - ele disse num tom de repreensão.
- Apenas expressando a realidade - Ryan falou, e o outro que chamou a atenção balançou a cabeça negativamente.
Durou uma eternidade. Abri a boca várias vezes para dizer que queria ir embora, mas a fechei quando percebi que seria um esforço inútil. Se Justin não tivesse passado pela porta no exato segundo em que passou, eu teria dormido.
Torci o nariz quando ele me olhou.
- Ótimo. Já posso ir para casa? - perguntei num tom de nojo, desejando não ter que olhar para a cara dele.
- Acha que é assim? - ele retrucou. - Precisamos ter uma conversa.
- Não tenho nada para conversar com você. Agora, se me dá licença... - eu disse, me levantando e andando até a porta. Ele segurou meu braço no exato momento em que passei por ele.
- Não, eu não te dou licença.
Eu puxei meu braço violentamente de sua mão.
- Escuta aqui. Eu já disse para não tocar em mim de novo. Não tenho absolutamente nada para conversar com uma pessoa tão estúpida como você. Eu te fiz um favor vindo até aqui. Eu te avisei e você devia me agradecer ao invés de me fazer esperar sei lá quanto tempo para no fim vir me dizer que precisamos conversar. Foda-se você. Me esquece. Vê se morre!
- Você... - Ele foi se aproximando de mim, me fazendo andar para trás instintivamente até sentir a parede em minhas costas, e apertou meus dois braços tão forte que parecia que suas mãos eram feitas de ferro. - Você é louca, garota!
- Ei, Bieber, calma cara! - Ryan quase gritou, vindo até nós e afastando Justin de mim. - Está machucando a garota.
- Essa é a intenção! Eu vou matar essa vagabunda do caralho!
- Mate. Me mate e queime meu corpo. Seja homem para isso.
- Calma os dois aí! - Lil gritou. - Se controlem. Deixe a garota ir, Bieber. Creio que ela não te fez nada.
- Ela nasceu! - Ele se contorceu, incapacitado de sair do aperto de Ryan.
- Você também nasceu e não posso te matar por isso. Quer dizer, não devo. Mas, se você continuar agindo assim, deverei. Vá, Barbara. E tente ficar longe do Bieber. Parece que vocês não se dão muito bem.
- Com prazer - eu disse e abri a porta.
Praticamente corri até meu carro, aliviada por estar longe de tudo aquilo.
Lágrimas de pura raiva rolaram pelo meu rosto quando eu comecei a dirigir pela rua.
Eu odiava ele.

Justin POV

- Como você pode ter deixado ela ir embora? - eu gritei para Lil.
- Se acalme, Bieber. Relaxe, cara. Você está fora de si.
- Aquela garota precisa morrer.
- Não, não precisa. Eu não sei o que ela faz com você. Nunca te vi assim.
- Eu. Vou. Matar. Ela.
- Não pode sair matando todos que odeia por aí, Bieber. Entenda isso.
- Ela não merece viver!
Lil levou as mãos ao ar em sinal de paz.
- Ugh, eu desisto! Suba e tome um banho. Durma. Quem sabe amanhã, quando você resolver ser uma pessoa normal de novo, você me conte o que aconteceu.
Eu queria retrucar, mas aquela discussão não levaria à nada. Acabei decidindo seguir seus conselhos.
Ao sentir o calor da água contra a minha pele, percebi que Lil estava completamente certo. Eu estava muito estressado e tudo se devia àquela garota insuportável. Quem ela pensava que era?
Claro, ela era gata. Muito gata. Tipo, os olhos dela eram lindos. E ela era tão marrenta que chegava a ser sexy. E a boca dela... Jesus Cristo. Se ela não fosse tão chata, eu transaria com ela.
Mas ela era insuportável e não tinha como mudar isso. Ela me irritava de uma maneira inexplicável. E, mesmo assim, eu não deixava de pensar no quanto ela era linda.


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Olha eu aqui cumprindo minha promessa pela primeira vez!!! Hahaha, mas tudo se deve à Camila, que é uma leitora muito fofa e foi no meu ask pedir para eu postar esse capítulo hoje como presente de aniversário para ela. Parabéns anjo ♡

Divulgando:

Don't Wake Me Up (Leiam, eu indico. Li e gostei muito.)

Bom, eu tenho recebido muitos comentários ruins, tipo "você não serve para escrever fanfic criminal" ou "essa fic é a pior de todas" e etc, então se alguém aqui não gosta da minha fanfic ou não tem paciência para esperar até que ela fique boa, simplesmente não leia mais. Não entendo para que vocês ficam tentando me colocar para baixo (tentando, só tentando hahaha). Why you gotta be so mean? Eu vou continuar escrevendo porque gosto disso. Não estou aqui para ser a melhor, estou aqui para dar o melhor de mim e se não é o suficiente, eu lamento. Não me importo com esses comentários negativos, só estou falando sobre isso para vocês não perderem tempo. Se não gosta, vá ler uma fanfic que goste. É tão simples. E, anyway, se quiserem continuar criticando de forma brutal, podem continuar. Quem vai estar perdendo tempo não sou eu ^~^
Ah, e deixando BEM claro: Isso não é uma fanfic exatamente criminal. Justin pode ser um criminoso nela mas eu não foco muito nisso.
Enfim, obrigada pelos comentários bons que vocês deixam, vocês são incríveis! Comentem bastante, digam-me o que acharam. O apoio supera toda a negatividade. Love you guys <3